quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Shaktar é um bom time.

O Shaktar Donetsk é um bom time, muito bom, por sinal.

Ataque rápido, meio campo habilidoso e criativo. A defesa é o ponto fraco: jogadores inseguros e sem recurso, além das faltas (muitas delas). São sete brasileiros no total: Jadson e Fernandinho (ex-CAP), Willian(ex-Corinthians), Alex Teixeira (ex-Vasco), Douglas Costa (ex-Grêmio), Luiz Adriano (ex-Inter) e Eduardo da Silva (naturalizado croata e ex-Arsenal).

A aposta do megamilionário que preside o clube funcionou: jovens talentos do Brasil estão sempre na mira, pois rendem um bom time e um bom dinheiro numa futura negociação.

Os ucranianos passaram em primeiro na fase de grupos e eliminaram com tranquilidade a Roma.

Basta ver a reação dos zagueiros ao saberem quem seria o adversário das quartas de final para saber o bicho que teriam que enfrentar.

Um bicho de onze cabeças, assustador pra quem joga contra, uma obra de arte pra quem é fã de futebol.

Todo fundamento, toda tática, todo futebol se resume a uma palavra: Barcelona.

A atuação de hoje não foi das melhores, mas isso não interfere: 5x1 no placar e vaga quase garantida para enfrentar o  quase garantido arquirrival de Madrid.

Que por coincidência também levou cinco no Camp Nou.

Aposentadoria de Ronaldo, cem gols de Rogério Ceni e Barça: a história aparecendo na nossa frente.

Dani Alves errou muito, mas fez gol e deu assistência.
Messi não faz gol há 4 jogos.
Xavi participou menos o que o habitual.
Puyol ficou de fora e Busquets jogou improvisado na zaga.
O meio perdeu em criatividade com Keita e Mascherano.

Não importa, 5x1. Barcelona é pura arte, é arte pura, é simplesmente, futebol.

Por Bruno Grossi

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