sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vai descendo na boquinha da garrafa.


O que distancia a realidade das músicas do axé music que todos dançavam e o funk carioca nascido na cidade de Deus, seria somente a exclusão social? Pode-se dizer que sim, mas o axé nunca foi uma música para a classe media, no entanto descer na boquinha da garrafa ou fazer a cobra subir nunca foi um impecilho para não autorizar as crianças daquela época de ouvir ou dançar. 

Mas o que aconteceu com a midia fonográfica, que se depravou a tal ponto fazendo de musicas que  pareciam  brincadeiras imaturas em algo tão sexual? Alguns a protegem dizendo que são o feminismo em forma de protesto, outros ainda se abdicam desse direito e falam que sexo todo mundo faz, e alegam divulgá-lo de maneira saudável. 

Não se vê nada de saudável no funk, não é um estilo de musica venerado por muitos, mas tem atingido mais pessoas do que se imagina,e mais camadas sociais tem se rendido a batida eletrizante. Sem ter muita diferença do rap e o black americano as letras cheias de sexo e sem pudor, tem domado os morros e as capitais brasileiras, e como os mesmos dançam os blacks lançados nas rádios por Akon e afins, acontecem com os gringos que escutam a mistura de eletronico e uma batida eletrizante fazendo com que os rebolados não escutem a letra por trás da melodia.



Por um lado isso é bom, não depravando a imagem da musica brasileira,que ainda possui qualidade em outras vertentes, porem se um dia descobrirem que DAKO É BOM, pode ser o fim de todo esse sucesso.

Do blog Tô Facin, por Bianca Pizzolato

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